23/11/2019 ás 12h17
Moraes Filho
Xinguara / PA
O governador Helder Barbalho foi recebido com protestos ao realizar inauguração de prédios públicos em Parauapebas na terça-feira (19). Dezenas de pessoas do movimento ‘Serra Leste já!’, exibiram faixas e gritos a favor da liberação da licença e a não perseguição política, muito forte dentro do município
“Estamos aqui, pacificamente, para pedir ao governador para acelerar o processo da liberação da licença do projeto Serra Leste. Não queremos que a qualidade de vida retroceda no município. A população está cansada dessa perseguição política escancarada, em Curionópolis”, disse a moradora Aline Silva.
“O município foi beneficiado com vários investimentos nos últimos anos e enfim pôde se recuperar dos anos de abandono, da alta crise de desemprego e da queda na economia. Mas agora, observamos uma ameaça, visto que nosso município é minerador, e a produção está parada, nós já temos contado os prejuízos, principalmente no comércio”, disse um dos líderes do movimento, William do AP.
“Esse jogo político tem que acabar, o governo é conivente com essa situação. Não basta apenas manter os empregos que já existem, é preciso gerar mais, e quanto mais demora sair essa licença, mais essa questão do desemprego vai aumentar”, afirmou o comerciante João Morais, contabilizando os prejuízos atuais e futuros, já que há o risco da municipalidade reduzir 400 postos de emprego em Curionópolis.
Desde junho, a população curionopolense realiza manifestações para chamar atenção do governo do estado para acelerar o processo diante da importância do projeto no município em relação a geração de emprego e renda.
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Em outubro, representantes da sociedade civil realizaram a Audiência Pública ‘Serra Leste Já’, e recebeu apoio dos parlamentares Eliel Faustino, Hilton Aguiar, Toni Cunha, Delegado Caveira e o deputado Federal Hélio Leite. Recentemente, uma comissão foi criada na Assembléia Legislativa do Pará (Alepa), para acompanhar o andamento do processo de licenciamento e realizar intervenções com o governo.
A nova fase do projeto vai manter os 700 empregos atuais e gerar mais 1.500 empregos durante a implantação, posteriormente o projeto vai disponibilizar mais 200 vagas para a operação da mina.
Redação/ DEBATE CARAJÁS
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